Brasão de Oliveira do Hospital

Escudo de ouro, dois ramos de oliveira de verde, floridos de prata, com os pés passados em aspa e atados de vermelho, acompanhados em chefe por um escudete de vermelho, carregado de uma cruz da Ordem de Malta e por dois cachos de uvas de púrpura, folhados de verde; em contra-chefe, pé ondado de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro : “ OLIVEIRA DO HOSPITAL“.

Cruzeiro em Avô

Avô - Oliveira do Hospital - Cruzeiro Comemorativo do 8º Centenário da Fundação de Portugal

Cavaleiro Domingos Joanes

Domingos Joanes (? - 1203) foi um nobre e Cavaleiro do Reino de Portugal, foi Senhor de Touriz no concelho de Tábua e teve os direitos reais das localidades de Esgueira por mercê de D. Afonso I de Portugal.
A sua capela tumular encontra-se contígua à Igreja Paroquial Oliveira do Hospital e nessa capela é possível ver-se as figuras de Domingos Joanes e de sua mulher D. Domingas Sabachais, nas estátuas dos respectivos túmulos, e também repetidas no retábulo do altar.
Igualmente ali existe, colocada numa ínsula ao fundo da capela, uma pequena estátua equestre de grande valor e muito interessante, representando o mesmo cavaleiro com o seu escudo brasonado no braço esquerdo, completamente armado e equipado para entrar em combate. São esculturas de alto valor patrimonial e artístico.

Cavaleiro da Capela dos Ferreiros na Igreja Matriz de Oliveira do Hospital

Capela dos Ferreiros

Situada junto ao Largo Conselheiro Cabral Metello, é uma construção que data do Séc. XIII.

De estilo Gótico, foi mandada construir pelo cavaleiro Domingos Joanes.

Contém os túmulos do seu fundador e o de sua mulher, Domingos Sabachais, com estátuas esculpidas em pedra de Ançã.

Da estatuária existente, destaca-se uma estátua equestre de um cavaleiro medieval, possivelmente uma das primeiras estátuas equestres feitas na Europa.

Zeca Afonso: Natal dos Simples

Natal dos Simples (Cantar as Janeiras - letra)

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura