terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Superstições


Muitos são os rituais relacionados com a passagem de ano. Mesmo para aqueles que não acreditam, aqui ficam algumas superstições . Não custa nada, e pelo sim, pelo não...



  • Comer doze passas e pedir um desejo por cada uma é a tradição mais popular entre os portugueses.

  • Estrear uma peça de roupa interior ou fazer a cama com lençóis novos, para dar sorte no amor;

  • Fazer barulho, como lançar foguetes, bater nas panelas, para espantar os maus espíritos, os demónios e os velhos fantasmas que possam ter atormentado o ano que termina;

  • Subir a uma cadeira à meia-noite é sinónimo de prosperidade, assim como ter uma nota no bolso ou atirar moedas ao ar, no momento em que soar a última badalada.

Estes rituais de passagem de ano são como as bruxas: ninguém acredita, mas...

Dia Mundial da Paz



No dia 1 de Janeiro celebra-se o Dia Mundial da Paz. Este dia foi criado pelo Papa Paulo VI, no dia 8 de Dezembro de 1967.
"Ano Novo, vida nova"! Vamos todos fazer de 2010 um ano de muita paz na terra, entre os homens!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ano Novo Vida Nova!

sábado, 26 de dezembro de 2009




2010 está a chegar, vamos festejar!


Um excelente Fim de Ano a todos quantos participaram neste Blogue

Mais superstições ...

Mas se quiser muito amor, tem ainda outros rituais a cumprir. Vista-se de vermelho, e irá atrair fortes emoções, paixão e sensualidade. E não se esqueça de, à meia-noite, cumprimentar em primeiro lugar uma pessoa do sexo oposto. Isso também dará sorte. Já para os recém-casados, temos outra dica: dizem que os lençóis novos, na primeira noite de ano, deixam todas as ameaças à felicidade ao abandono... na máquina de lavar.

Entretanto, se a sua preocupação para o ano 2007 não tem nada a ver com estas questões amorosas, mas sim com a melhoria da carreira profissional, terá de vestir-se de castanho. O mesmo se aplica no caso de estar desempregado.

Já para resolver os problemas económicos, terá de vestir qualquer peça de roupa amarela e colocar uma nota dentro do sapato. Quando der a meia-noite, diz a crendice que deve atirar moedas e notas para o ar que atrairá riqueza para todas as pessoas que nela moram. Se, entretanto, sentir alguma comichão na palma da mão direita é sinal que foi bem sucedido, pois o orçamento irá ficar mais recheado. Se sentir o mesmo na mão esquerda... azar. É melhor tentar outra coisa.

Bem mais saboroso é roer sete sementes de romã na noite da passagem de ano, embrulhá-las num guardanapo e guardá-las na carteira. Os brasileiros fazem muito isto. Ou então, experimente colocar uma folha de louro na carteira e deixa-a lá no ano inteiro. Em ambos os casos, a superstição diz que é dinheiro na certa...

Ah! E não se esqueça: não passe a passagem do ano com os bolsos vazios, porque assim eles vão permanecer tal e qual o resto do ano! Também nada de roupa apertada - para não ter dificuldades económicas. Certifique-se que tem todos os buracos, rasgões ou botões da roupa cosidos, para atrair a boa sorte!

Superstições de fim de ano

À porta de um novo ano, o sentimento geral é de renovação. Fazem-se planos, elaboram-se projectos, recuperam-se desejos antigos que foram sucessivamente adiados. Mantém-se, sobretudo, a eterna esperança de que o ano vindouro seja o concretizar de todos os nossos sonhos.

É por isso que, neste fechar de um velho ciclo, é natural que as pessoas recorram a pequenos rituais e superstições, que variam conforme as culturas, mas que têm todos a mesma finalidade: que o ano que se avizinha seja o melhor possível.

Há quem leve tudo isto a sério, há quem siga estes rituais apenas por mera brincadeira. Seja qual for o grupo em que se insere, quer saber o que pode fazer para ter sucesso no próximo ano?

Para começar, existe uma superstição associada à celebração do ano novo que acabamos por seguir, mesmo sem darmos por isso: fazer muito barulho. Pois sim, a verdade é que ao extrapolarmos ruidosamente a nossa alegria estamos, segundo a tradição, a afastar os maus espíritos e, por isso, a começarmos o ano bem longe de todo o mal. Afinal a tradição de agarrar em panelas e tachos para fazer um alarido infernal tem algum significado!

Cheia de significado pode estar também a roupa que escolhemos para comemorar o fim do ano. Assim, diz-se que nesta noite especial devemos vestir algo novo. E se a intenção é ter sorte no amor, temos de estrear uma peça de roupa interior - mais precisamente as cuecas - pois assim deixa-se para trás todos os mal entendidos. Isto é sobretudo eficaz para quem está a começar um namoro.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Onde pára o Menino Jesus?


A tradição diz que, no Natal, o Menino Jesus traz presentes aos meninos que se portaram bem, mas cada vez mais o Pai Natal tem vindo a ganhar importância.

Quando eu era criança, os pedidos eram feitos ao Menino Jesus e no dia 24 de Dezembro à noite, antes de nos deitarmos, colocávamos o sapato junto da árvore de natal, para que o Menino Jesus lá deixasse os presentes. No dia 25 de Dezembro, logo pela manhã, lá íamos a correr para ver se o Menino Jesus nos tinha dado alguma coisa!...


Tudo era bem diferente


Feliz Natal






Desejo a todos os participantes neste blogue, um Santo e Feliz Natal e um Ano de 2010 repleto de sucesso.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Queres saber mais sobre a Árvore de Natal?

A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal.

Os romanos já enfeitavam árvores durante a Saturnália, um festival de Inverno em homenagem a Saturno, o deus da agricultura.

Os egípcios levavam para dentro de suas casas, no dia mais curto do ano, galhos verdes de palmeiras que simbolizavam o triunfo da vida sobre a morte.

Nesta época, os religiosos também enfeitavam árvores de carvalho com maçãs douradas para celebrarem o solstício de Inverno.



Árvore de Natal moderna

A primeira referência à "Árvore de Natal" como a conhecemos hoje surgiu no século XVI.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530 na Alemanha, com Martinho Lutero. Após um passeio pela floresta e impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve, Lutero reproduziu essa imagem com galhos de árvore em sua casa, decorando-a com velas e uma estrela no topo.

Diz-se que o pinheiro foi escolhido como símbolo de Natal por causa da sua forma triangular e, de acordo com a tradição cristã representa a Santíssima Trindade.

Já fizeste o teu pinheirinho de Natal??!!!

Árvore de Natal em Portugal


Em quase todos os lares católicos, está reservado um lugar especial para a tradicional árvore de Natal. Mas esta tradição é relativamente recente no nosso país. O tradicional presépio foi, durante muito tempo, a única decoração desta quadra festiva.

Até aos anos 50, a árvore de Natal era mal vista nas cidades e nos campos completamente ignorada. Contudo, hoje em dia, esta tradição está completamente enraizada na tradição natalícia portuguesa.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Feliz Natal



Desejo a todos os intervenientes na acção de formação sobre o património local, em especial às minhas colegas de grupo, um santo e feliz Natal!

Que cor preferes?






Verde?



ou


Cinzento?


Todos os anos se ouve a mesma coisa! Sabes quantos hectares de área ardem em Portugal por ano?


Que consequência têm os incêndios para o futuro do planeta e para a qualidade de vida das gerações vindouras? Pensa nisso...


Vamos todos colaborar na campanha de reflorestação da Serra da Estrela: 1 milhão de carvalhos para a Serra da Estrela.

Tenhamos vergonha!...



Como é possível que o ser humano continue a comportar-se de forma tão irresponsável!

Esta imagem reporta-se a uma situação verificada no Rio Alva.


Infelizmente como esta, há muitas mais espalhada por todo o território.

Que futuro queremos para o nosso planeta?

Vamos tratá-lo com amor!

Lembrem-se... A Terra não é nossa, foi-nos emprestada!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Outras tradições ...



Tradicionalmente cantavam-se “As Aleluias”, em Ervedal da Beira, durante a noite “das Aleluias”, de Sábado para Domingo de Páscoa. Depois da meia noite, formavam-se grupos de pessoas que percorriam as ruas, tocando e entoando em coro “As Aleluias”, num estilo dolente, melancólico que, no profundo silencio da noite, ecoava de uma forma mística e misteriosamente bela.


AS ALELUIAS

Levantai-vos preguiçosos
Vinde varrer esta rua
Já os anjos estão cantando
Aleluia, Aleluia.

Aleluia já apareceu
Quem seria que a achou
Foi o padre sacerdote
Que do Sacrário A tirou.

Levantei-me de madrugada
Fui varrer o meu balcão
Encontrei Nossa Senhora
Com um ramo d’ oiro na mão.

Eu pedi-lhe uma ranquinha
Ela disse-me que não
Eu voltei a repetir
E Ela deu-me o seu cordão.

Ó Belinha tecedeira
Teça-me este cordão
Que mo deu Nossa Senhora
Domingo da Ressurreição.

As pontinhas que cresciam
Chegavam do Céu ao chão
Que lhe davam nove voltas
Em redor do coração.

Alegrai-vos mãe de Deus
Já vos podeis alegrar
O Vosso amado Filho
Tornou a ressuscitar.

Aleluia já apareceu
No altar de Santa Rita
Já os anjos estão cantando
Que Aleluia tão bonita.

Alegrai-vos Mãe de Deus
Aqui adorar vos venho
Sou uma mulher perdida
Fugi do Vosso rebanho.

Santíssimo Sacramento,
Vinde ao meio da Igreja
Que eu vos quero adorar
Onde toda a gente veja.

Uma tradição excessivamente importante para cair no esquecimento...
-

Cantigas dos nossos Avós

Canções de Ervedal da Beira

Sabias que, a par das lendas, histórias fantasiadas e adivinhas, também as canções alegravam o descasque das pêras, as descamisadas ou cascas, as vindimas e todos os outros trabalhos agrícolas?
Eram muitas as tarefas que acabavam frequentemente, em animados bailaricos ao som de guitarras, violas, bandolins ou gaita-de-beiços.
São esses cantares, alguns cantados e bailados nos vários ranchos folclóricos, que em tempos existiram em Ervedal da Beira e que fazem parte do cancioneiro popular desta freguesia.

Ervedal que é meu

Ervedal que és meu,
Ervedal que é teu,
Ervedal de todos nós.
Somos os teus filhos,
Seguimos o trilho
Dos pais dos nossos avós.

Vimos a cantar,
Vimos a mostrar,
Que aqui todos afinal
Fiais, Vila Franca,
Póvoa, estrada branca,
São irmãos do Ervedal!

Somos granito e rochedo,
Somos vinhas e olivais,
Somos o Mondego,
Somos pinheirais,
Berço, caixão tarde ou cedo.

Somos a terra orvalhada,
Somos o frio e a geada,
E p’ra derretê-la,
Lareira ateada,
Somos da Serra da Estrela!

Temos por Deus por nosso guia,
Nossa Mãe Virgem Maria,
Ao dobrar dos sinos,
Por entre a folhagem,
Deseja boa viagem.

Nesta freguesia inteira,
Seara cheia de grãos,
Mesmo que não queira,
Basta ser da Beira
Para só haver irmãos!




Venho da Serra da Estrela


Venho da Serra da Estrela
De apanhar o azevem.
Gosto muito de dançar,
Mas é com quem dance bem.

Mas é com quem dance bem,
Olha amor, agora, agora,
Bate palminhas ao centro,
Ora adeus qu’eu vou-me embora.

Ora adeus qu’eu vou-me embora,
Ora adeus qu’eu quero ir.
Bate palminhas ao centro
Qu’eu me quero divertir.



Ervedal terra tão bela


Ervedal terra tão bela
Tem craveiros à janela,
Tua graça o mundo encanta,
És tão rica e tão singela,
Que até o povo te canta!
Não há terra como esta,
Vão aos domingos à festa,
pr’os lados do Outeiro.
Tudo veste fato rico,
Pr’a bailar no bailarico,
Que se arranja no Lameiro.

Minha terra que estás na Serra
E tens encantos tais,
Que quem vem à nossa terra,
Vê quanta beleza encerra,
Nos seus campos, seus pinhais,
Santo André com seu madeiro,
Que é o nosso padroeiro,
Bendito Santo sejais.

Ervedal terra tão linda,
Outra assim não vi ainda,
Mais bonita e em sossego,
O sol chamou-te bem vinda,
Os pés te beija o Mondego.
Tudo aqui é claridade,
Ó terra da mocidade!
Ó terra do Ervedal!
Nunca te tornes vaidosa
Por seres a mais linda rosa,
Do jardim de Portugal!


O rapaz da tamanquinha

Bateu, bateu, bateu,
O rapaz da tamanquinha,
Adiante, troca o par,
Ó menina há-de ser minha…

Ó! Menina há-de ser minha,
Há-de ser se Deus quiser,
Se não for pr’o São João,
Há-de ser pr’o São Miguel!...
-

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Antes ... e depois ...



Anfiteatro Romano da Bobadela


Descoberto em 1980, por um grupo de arqueólogos, é de estrutura simples, constituído por uma arena elipsoidal e terá sido construído no último quartel do século I, e destruído por um incêndio nos finais do Século IV, no entanto terá sido abandonado e desactivado antes do incêndio.








O anfiteatro romano da Bobadela – uma relíquia histórica das mais importantes do país.














Depois de sofrer grandes obras de requalificação, foi inaugurado no dia 29 de Junho de 2008.












É inquestionavelmente um dos principais trunfos turísticos de Oliveira do Hospital!
Digno de uma visita, diurna ou nocturna...






Sabes qual era a finalidade destes anfiteatros?

Rezas que a minha avó me dizia aos serões.


Para o Pão crescer

São Vicente T'acrescentre
E São Mamede te levede.
Eu te levedo, em nome do Santíssimo Sacramento.


Para defumar uma pessoa

Deus te criou,
Deus te tire o mal
Que em ti entrou.
O Santíssimo Sacramento te tire deste tormento.
Um bô defumar,em nome do Santíssimo Sacramento do Altar.
Todo o bem pode vir
E mal nenhum possa entrar


Acalmar as trovoadas

Santa Bárbara Virgem se levantou e no seu livrinho de ouro pegou.
O Senhor lhe perguntou: Para onde vais Bárbara?
Vou juntar trovoadas que andam pelo mundo espalhadas.
Pois Bárbara Virgem "vai"e junta-as para onde não haja pão,nem vinho, nem bafo de menino, nem galo a cantar, nem boi a urinar.Pela graça de Deus e da Virgem Maria.
No final reza-se um Pai Nosso e uma Avé Maria.

Avô vila com séculos de História

Avô terra do poeta e guerreiro Brás Garcia de Mascarenhas, autor do poema épico, Viriato Trágico.
A vila de Avô é das mais belas povoações da zona. O rio Alva que banha esta povoação em tempos remotos foi habitada pelos Romanos que nas suas margens pesquisavam ouro e outros minérios e talvez os fundadores do Castelo. Hoje o rio é um local onde os turistas se podem banhar, bem como, os locais. Depois dos romanos vieram os Mouros no ano de 710 a.c. e a seguir o período da Reconquista.
Aqui podem ver vários vestígios do passado histórico.
Vamos ver alguns para que o bichinho da aventura se instale.



Castelo de Avô.
Encontra-se muito destruído, este inclui as ruínas da Ermida de São Miguel, situada no âmbito do Castelo. Este foi classificado como imóvel de interesse público pelo decreto 45327,DG251, de 25/10/1963.








Pelourinho de Avô e a Antiga Prisão quando esta vila era Concelho.





O Pelourinho é uma peça do século XVI do estilo Manuelino, também foi considerado um imóvel de interesse público.




Igreja Matriz que segundo a tradição mandada construir por D. Afonso Henriques.
Sofreu grandes alterações ao longo dos séculos. O edifício actual é do século XVIII.
Contem obras de talha dourada,destacando-se o retábulo do altar-mor que é Barroco.








Ilha do Picoto, onde podem fazer um bom piquenique e também tomar uns bons banhos nas águas frescas do rio Alva.








A Ponte sobre o rio Alva com um só arco, mandada construir no período de D. Dinis século XIV.






Vá... sai do conforto da tua casa e visita esta bela vila junto à Serra da Estrela e da Serra do Açor.







Tradições Gastronómicas


O tempo passa, mas as pessoas ficam e dentro delas vivem as recordações Baús que escondem histórias, momentos e vidas... Sentimentos e acima de tudo lições de vida.
Assim vamos recordar como se fazia e que ainda se faz nalgumas aldeias da nossa região os "Esquecidos"

Os Ingredientes:
1Kg de açúcar.
1Kg de farinha.
12 ovos inteiros.

Confecção:

Bater tudo com uma batedeira muito bem batidinho. O forno não deve estar muito quente, pois estes bolos são muito sensíveis. Depois de amassados colocam-se num tabuleiro com a ajuda de uma colher. Estão prontos quando começarem a ficar com uma crosta.
Experimentem são óptimos.

Bom apetite.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tigelada de Oliveira do Hospital



É de comer e chorar por mais... Uma óptima sugestão para este Natal!...




Ingredientes (para 6 pessoas)
  • 10 ovos
  • 1 litro de leite
  • 1 colher de sopa de farinha
  • 2 colheres de sopa de sumo de limão
  • canela
  • cerca de 500g de açúcar

Batem-se muito bem os ovos com o açúcar e o sumo de limão.

À parte dissolve-se a farinha no leite frio e junta-se ao preparado anterior. Deita-se a mistura num tacho de barro e leva-se ao forno muito quente.

Quando a tigelada estiver quase cozida, polvilha-se com canela e deixa-se acabar de cozer.

Serve-se no tacho em que foi ao forno.

Bom apetite!!!!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

NA ROTA DAS PONTES...

Ponte Romana da Bobadela


Localizada numa zona rural, sobre o rio de Cavalos a ponte da Bobadela (como é vulgarmente conhecida) é uma construção do século I d.C.
A ponte é composta de vão único e arco de volta perfeita.

Ponte das Três Entradas



É famosa e única em Portugal pela sua forma estrelar de três ramos, no local de confluência dos rios Alvôco e Alva.

Ponte Medieval de Alvôco das Várzeas

Na localidade Alvôco das Várzeas sobre o rio Alvôco encontra-se a Ponte Medieval, embora conhecida pela tradição popular como "Ponte Romana". É considerada Monumento Nacional.

Pensa-se que terá sido construída no século XIV de estilo gótico-românico, com boa construção de alvenaria, muito sigilada e possuidora de dois arcos. O arco principal é uma curva quebrada, gótico e de grande abertura; o outro, menor, é de traçado semicircular mas irregular. É de duas águas, sendo o ramo da margem direita mais extenso e muito inclinado.

Junto da Ponte existe uma praia fluvial e um parque merendeiro arborizado.

Ao longo das margens do rio Alvôco existem diversos moinhos, alguns ainda em funcionamento.

Também é interessante ver o sistema de irrigação comunitária, talvez o maior da região (sete quilómetros), sendo provável que remonte à época romana - árabe designado por Levada.

Sabias que esta povoação é rica em lendas, bruxas, lobisomens, princesas, amores eternos, .... de que a população se foi servindo ao longo dos tempos para contar histórias, umas de encantar, e outras de arrepiar!!!

Casa dos Mouros ou Casa do Penedo


Fica situada na antiga vila de Nogueira, outrora chamada Couto de Nogueira e, desde finais do século XVII, Nogueira do Cravo.
É uma casa notável pela sua localização no cimo de um penedo.
A tradição diz que foi construída pelos mouros numa só noite e que no interior do penedo está guardado um tesouro.

Achas possível tal habilidade?


Sabes como se curavam as gripes há umas décadas atrás?

Utilizam copos aquecidos para obter o efeito de sucção: o ar quente dentro dos copos tem uma densidade baixa e à medida que arrefece junto à pele, a pressão dentro do copo diminui, arrepanhando a pele. Há umas décadas aplicava-se uma bomba de ar especial num objecto (plástico ou vidro) em forma de copo ou pequena jarra, que pode ter tamanhos e formatos diferentes (consoante a zona do corpo a tratar) e que provoca um efeito de sucção semelhante à do calor. O tratamento de ventosas era especialmente indicado para alívio de dores, gripes, desordens gastro-intestinais, doenças pulmonares, paralisias, tensões musculares crónicas ou calcificações das articulações, actuando também no sistema nervoso (é ideal para combater o stress).

domingo, 6 de dezembro de 2009

Antigamente era assim...


Como era o Jardim de Oliveira do Hospital antes das obras...

Pelourinho de Oliveira do Hospital


Os pelourinhos são símbolos da autonomia administrativa concelhia, dos direitos e deveres das povoações. Sabias?
Pelourinho de Oliveira do Hospital
Encontra-se em frente dos Paços do Concelho. Sobre três degraus e um plinto circular, modernos, levanta-se a parte antiga, da época manuelina. Compõe-se de fuste, base e capitel, faltando o remate.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Quinta do Pisão - reencontro com o passado - um pequeno paraíso.

Quinta do Pisão

Fica situada a 3,5 kms a sudoeste da vila de Ervedal da Beira. Em 1894 tinha quatro fogos e o mesmo número em 1940.
O seu nome, possivelmente, advém-lhe do facto de ter tido um pisão, o que é comprovado pela exploração de rebanhos, pela íntima relação entre estes e a produção têxtil.
A Quinta do Pisão é um turismo de habitação inserido numa vasta propriedade rural. O verde impera, contra o azul do céu. E o cinzento do edifício rústico, construído em pedra assenta com a combinação das cores. Aqui, procura-se a comunhão com a Natureza envolvente.
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A preservação do património é um dever de todos nós!
Na tua opinião o que se pode fazer para o defender e preservar?












ERVEDAL DA BEIRA VILA COM SÉCULOS DE HISTÓRIA

Curta resenha histórica da vila Ervedal da Beira

No território desta freguesia encontram-se vestígios arqueológicos que testemunham que a antiguidade do seu povoamento remonta à Pré-História, como são exemplos a Anta da Cavada, em Fiais da Beira; Anta do Vale Cerejo, na Ponte de Andorinha; "Monte do Castro", na Póvoa de São Cosme, entre outros.

Sabe-se que já no reinado de D. Sancho I a povoação de Ervedal tinha o seu foro de vila, dado por Dª Teresa, filha de D. Sancho I, e confirmado por sua mãe Dª Dulce, em 1249, tendo recebido foral novo de D. Manuel, a 15 de Maio de 1514.

Ervedal da Beira pode-se considerar a vila mais antiga do concelho, tendo em consideração que no reinado de D. Sancho I, em 1193, já Ervedal tinha o seu foral de vila.

O concelho de Ervedal, chamado "da Beira", para o distinguir do seu homónimo alentejano, foi extinto por decreto de 24 de Outubro de 1855, incluindo-se no concelho de Oliveira do Hospital as freguesias de Ervedal da Beira e Seixo do Ervedal (actualmente Seixo da Beira) e no concelho de Seia as de Sameice, Travancinha e Várzea de Meruge

Constituiu um pequeno concelho medieval, tendo sido também sede durante um período constitucional, que terminou em 1855. O título de Visconde do Ervedal, foi criado em 1870 e doado a João Pedro Maria Lobo de Castro Pimentel.

Ervedal possui muitos monumentos importantes que comprovam a sua antiguidade, tais como: Igreja Matriz, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, Cabeceiras de Sepulturas, Sepulturas Antropomórficas, Dolmens, Ponte Romana, uma casa nobre e algumas casas antigas e por fim a Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.

A Igreja Matriz tem como patrono Santo André.
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Melhor que as palavras, será ver as imagens... concordas?

Na Rota das Palheiras...






Palheiras de Fiais da Beira






Encontramos os palheiras num maciço granítico, uma grande lage, exposta ao sol, associada ao processo do cultivo, produção e preparação de cereais, nomeadamente cevada, centeio, trigo, aveia e milho. Para a conservação dos produtos e/ou dos seus derivados como fenos, palhas e folhelhos de milho, encontramos 75 construções de pedra de granito e telha de canudo.

No espaço comum dessa lage, ainda hoje de faz a malha, debulha e secagem dos cereais, embora que com uma expressão meramente residual.

A origem deste conjunto de 75 construções não foi ainda possível determinar, mas o que se sabe é que o conjunto é um monumento vivo que permite não apenas uma adequada reconstrução de práticas agrícolas com um pendor comunitário como a conservação de certos processos agrícolas.


Dignas de uma visita! Concordas?