Anta da Arcaínha (Casa da Moura ou Dólmen do Seixo da Beira-Oliveira do Hospital) (Imóvel de Interesse Público)
Das cinco antas do concelho de Oliveira do Hospital esta é a que se encontra melhor preservada. Foi recentemente restaurada e é um monumento megalítico muito completo.
Das cinco antas do concelho de Oliveira do Hospital esta é a que se encontra melhor preservada. Foi recentemente restaurada e é um monumento megalítico muito completo.
Quem viajar de automóvel na estrada entre as Caldas da Felgueira e a bonita aldeia do Ervedal da Beira, pode encontrar facilmente a partir do Seixo da Beira, este representativo mausoléu pré-histórico num local conhecido como Laje de Linhares, topónimo provavelmente sugerido pela laje de cobertura.
Existem lendas associadas à sua construção, segundo as quais abrigaria cabras e vitelos de ouro.
Existem lendas associadas à sua construção, segundo as quais abrigaria cabras e vitelos de ouro.
Estrutura e Idade da Anta do Seixo da Beira
A câmara apresenta uma planta poligonal de nove esteios, com a altura entre três a quatro metros, que suportam um belo chapéu, quase horizontal, com as dimensões 0.3m x 3.5m x 4m. Tem ainda a mamoa envolvente e corredor extenso com esteios parcialmente partidos e que foram restaurados. Como quase todas as antas abre-se a Nascente, de onde se avista a Cordilheira Central de Portugal - principalmente a granítica Serra da Estrela.
A anta está datada do final do período Neolítico, e na intervenção pela arqueohoje em 2007 foram encontrados cerâmicas e vasos com forma própria e decoração típica do final do período da Idade do Cobre, início da Idade do Bronze.
A câmara apresenta uma planta poligonal de nove esteios, com a altura entre três a quatro metros, que suportam um belo chapéu, quase horizontal, com as dimensões 0.3m x 3.5m x 4m. Tem ainda a mamoa envolvente e corredor extenso com esteios parcialmente partidos e que foram restaurados. Como quase todas as antas abre-se a Nascente, de onde se avista a Cordilheira Central de Portugal - principalmente a granítica Serra da Estrela.
A anta está datada do final do período Neolítico, e na intervenção pela arqueohoje em 2007 foram encontrados cerâmicas e vasos com forma própria e decoração típica do final do período da Idade do Cobre, início da Idade do Bronze.
O que são antas/dólmenes?
Os dólmenes, as mais antigas formas de arquitectura no nosso território, eram túmulos comunitários. Nas câmaras podem encontrar-se dezenas de enterramentos, feitos ao longo de centenas de anos; os indivíduos poderiam pertencer apenas a membros significativos da comunidade. Também podem ser conhecidos em Portugal como orcas, arcas, arquinhas, palas ou antelas. O nosso País é um dos países com o maior número de antas existentes, talvez devidas as extensas manchas de rochas plutónicas mais resistentes à meterorização (granitos).
São constituídas por grandes pedras elevadas - os esteios, que estruturam dois espaços distintos: uma câmara e corredor. A câmara está coberta por uma pedra maior a “tampa”, “chapéu” ou “mesa”. O corredor é mais baixo que a câmara e serve-lhe de acesso.
A estrutura pétrea encontrava-se encerrados dentro de montículos artificiais de terra (tumulus) e pedras (cairns) e são conhecidos por mamoas, mamoelas ou mamoinhas (tendo a sugestiva forma de um seio destacado na paisagem ). Constituíam uma espécie de uma caverna artificial onde se sepultavam os defuntos, praticando-se deposições sucessivas acompanhadas do respectivo mobiliário votivo. Quem vinha do exterior, penetrava na obscuridade da mamoa através de um corredor baixo, para chegar à câmara funerária. Esta sensação única ainda pode ser efectuada em algumas antas portuguesas por exemplo na Arquinha da Moura (Lageosa do Dão). O respectivo espólio indica-nos que os povos tinham uma economia dominante agro-pastoril.
Os dólmenes, as mais antigas formas de arquitectura no nosso território, eram túmulos comunitários. Nas câmaras podem encontrar-se dezenas de enterramentos, feitos ao longo de centenas de anos; os indivíduos poderiam pertencer apenas a membros significativos da comunidade. Também podem ser conhecidos em Portugal como orcas, arcas, arquinhas, palas ou antelas. O nosso País é um dos países com o maior número de antas existentes, talvez devidas as extensas manchas de rochas plutónicas mais resistentes à meterorização (granitos).
São constituídas por grandes pedras elevadas - os esteios, que estruturam dois espaços distintos: uma câmara e corredor. A câmara está coberta por uma pedra maior a “tampa”, “chapéu” ou “mesa”. O corredor é mais baixo que a câmara e serve-lhe de acesso.
A estrutura pétrea encontrava-se encerrados dentro de montículos artificiais de terra (tumulus) e pedras (cairns) e são conhecidos por mamoas, mamoelas ou mamoinhas (tendo a sugestiva forma de um seio destacado na paisagem ). Constituíam uma espécie de uma caverna artificial onde se sepultavam os defuntos, praticando-se deposições sucessivas acompanhadas do respectivo mobiliário votivo. Quem vinha do exterior, penetrava na obscuridade da mamoa através de um corredor baixo, para chegar à câmara funerária. Esta sensação única ainda pode ser efectuada em algumas antas portuguesas por exemplo na Arquinha da Moura (Lageosa do Dão). O respectivo espólio indica-nos que os povos tinham uma economia dominante agro-pastoril.
No Concelho de Oliveira do Hospital existem mais quatro antas conhecidas.
Quais são?
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